3. Maléfica
A Marie já se tinha tornado a minha melhor amiga e devo confessar que deixei a Sophie um bocado de lado. Não tive culpa, eu com a Marie podia estar sempre que quisesse, onde quisesse e ela sabia exactamente o que eu pensava, o que dizer e tudo mais. A Sophie tinha de perguntar tudo e eu nunca tive muita paciência para explicar algumas coisas.
O resultado de isto tudo deu numa crise de ciúmes dela na escola.
Estava nos meus pensamentos como sempre, normalmente a falar com a Marie ou com a minha mãe, quando a Sophie começou a gritar.
- O que se passa, Sophie? – Perguntei-lhe assustada.
- Estou farta! Tu agora não me ligas nenhuma! Não sei o que te aconteceu! Desde a morte da tua mãe que tu mal falas! Se é um trauma, tens de superar isso! Se for preciso, eu falo com o teu pai e ele põe-te num psicólogo, assim é que não dá! Antes passavas os intervalos todos comigo a falar e agora não falas quase nada, só quando eu te pergunto alguma coisa e é se tiver sorte! O que se passa?
- Oh Sophie, não se passa nada. Simplesmente ando pensativa, há algum problema? Também preciso dos meus momentos.
- Ah! Estás a dizer que estás farta de mim, não é? Ok, ok. Está tudo bem! Eu vou embora e não te chateio mais!
Continua (:
woooow. a Sophie podia ser um bocado mais compreensiva.. ñ devia desistir assim :c
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