quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Ray - Décima nona parte .

Resolvi arriscar na pergunta que estava na minha cabeça.

- James, quando é que fizeste essa tatuagem? É linda. Faz lembrar o meu anel.

- Deixa ver. – Pegou na minha mão e observou muito atentamente a minha tatuagem no dedo. Passado pouco tempo abraçou-me e então explicou – Tu és Rayana! Mel! Tu compreendes-me! Tu és das minhas!

Fiquei chocada. Ele era mesmo um Rayno?

- Sim, sei que é muito estranho mas sim! Sou um Rayno... A minha mãe era uma Rayana e eu fiquei Rayno quando ela faleceu e eu andei sempre à procura de alguém como eu mas nunca encontrei... Até agora! Eu reparei na maneira como ficaste a olhar para a minha tatuagem nas costas quando eu estava a pegar na roupa do armário e vi o “anel” que tinhas no dedo.

Eu não falava, ainda estava chocada com aquilo tudo. Eu sempre estive à procura de alguém como eu durante estes dois meses e finalmente tinha encontrado! Ele abraçou-me novamente e ficámos a falar mais algum tempo até que me foi levar a casa.

Estava no meu quarto deitada quando ouvi a Marie. Estava sentada na minha secretária, ao lado das minhas coisas.

- Então, já descobriste alguém como tu, não foi?

- Sua cusca! Andaste a ver o que estava a fazer?

- Claro. Assim não tens a mínima hipótese de me esconder algo.

- Assim não vale, e se eu te quisesse fazer uma surpresa? Tu ias descobrir logo!

- Pois, claro. Mas porquê? Estavas a pensar em preparar alguma?

- Não, por acaso. Mas sim, o James é Rayno. Que bom!

- Pois é! E aquilo com a Fanny, o que se estava a passar?

- É ela que é uma parva. Tu conhece-la?

Continua (:

3 comentários: